Tratamentos para perda óssea na arcada dentária

Tratamentos para perda óssea na arcada dentária

A perda óssea nas arcadas dentárias afeta gravemente a saúde bucal como um todo, da estética do sorriso a importantes funcionalidades, como a fala e a mastigação, por exemplo. Já abordamos aqui no blog como a reabsorção óssea surge, agora vamos falar sobre as soluções para a doença, tanto em estágio inicial quanto avançado.

Não é por acaso que consultas regulares com o dentista, a cada 6 meses, são recomendadas. É durante essas visitas que a saúde bucal como um todo é avaliada, evitando o avanço de doenças que podem causar, entre outros problemas, a reabsorção óssea.

O ideal é tratar urgentemente qualquer fator que possa causar a perda óssea nas arcadas dentárias. Essa urgência evita que a doença avance e torne a reabilitação oral mais complexa, consequentemente mais custosa também.

Estágios inicial e intermediário

Quando a reabsorção óssea ocorre pela ausência de dentes e ainda não comprometeu gravemente a arcada, o tratamento mais indicado é a reposição dos dentes perdidos por meio do implante dentário. Isso porque, ao ser fixado no osso, o parafuso de titânio assume o papel da raiz do dente, estabilizando a reabsorção óssea que ocorre quando um dente é perdido. Na ausência do dente, o organismo procura se adaptar e inicia a reabsorção óssea por considerar que o osso em determinado local não é mais necessário, uma vez que não há mais dente para suportar.

Em casos nos quais a reabsorção óssea já comprometeu a altura do osso, mas não a espessura, costuma ser possível a utilização do implante curto.

Estágio avançado

Já a reabsorção óssea avançada apresenta grandes danos para a arcada, com sério comprometimento na espessura e altura do osso, o que impede a fixação do implante dentário. Nestes casos, antes de recorrer ao implante, é preciso garantir osso em quantidade e qualidade suficientes, o que se pode fazer por meio da técnica de enxerto ósseo. O enxerto pode ser feito utilizando osso do próprio paciente, de bancos de tecidos humanos (controlados pelo Sistema Nacional de Transplantes), de origem animal ou material sintético.

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