Protocolo de Branemark: reabilitação completa da arcada dentária

Protocolo de Branemark: reabilitação completa da arcada dentária

Se você tem pesquisado sobre implantes dentários, já deve ter se deparado com o termo “Protocolo de Bränemark”. Este é um tipo de tratamento que promove a reabilitação oral completa de pacientes que perderam todos os dentes da arcada e sofrem com reabsorção óssea.  A reabsorção é um processo fisiológico do organismo, que se inicia após a perda do dente ou até mesmo antes, em casos de doenças periodontais.

Infelizmente, quando a perda óssea é extensa, nem sempre é possível instalar um implante (parafuso de titânio fixado no osso) para cada dente perdido, sendo necessário fixar várias coroas unidas sobre um mesmo implante. É exatamente em casos assim que entra o Protocolo de Branemark.

No protocolo, são instalados quatro, cinco ou seis implantes, que servem de sustentação para uma prótese fixa com cerca de 12 coroas unidas. Estas coroas são apoiadas sobre uma barra metálica de forma a garantir estabilidade na fixação sobre os implantes.

Sobre a técnica

A técnica do protocolo é realizada em duas etapas, uma cirúrgica e outra protética. Há casos em que é necessário um intervalo de quatro a seis meses entre as duas etapas. No entanto, graças aos avanços na Implantodontia, muitos tratamentos permitem que este intervalo seja de apenas 72 horas, a chamada carga imediata.

O que vai determinar o intervalo necessário é a estabilidade do implante alcançada na fase cirúrgica, que pode ser medida por meio de instrumentos específicos utilizados na cirurgia. Com ajuda dos exames de imagem, é possível prever isso antecipadamente com certa assertividade, mas a exatidão da estabilidade só pode ser confirmada no momento da instalação dos implantes, durante a cirurgia.

Benefícios o Protocolo de Branemark

O Protocolo de Branemark realizado na mandíbula (parte inferior da boca) oferece estabilidade incomparavelmente maior à da prótese removível, promovendo mais qualidade na mastigação e na fala.

Na maxila (parte superior da boca), além da estabilidade, há ainda a vantagem do protocolo não cobrir o céu da boca, como ocorre com as próteses removíveis (dentaduras). Esta característica oferece mais conforto e segurança.

Graças aos avanços ocorridos também na Odontologia Estética, é possível não apenas repor os dentes, mas também parte da gengiva que se perde durante o processo de reabsorção. A reposição é feita de forma artificial, com o uso de resinas acrílicas, que têm aparência muito similar à gengiva natural.

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